Yes weekend!

Esta foi uma semana atribulada, no meio de palestras, aulas práticas e actividades sociais não restou tempo para descansar. Todos os dias vou adiando o descanso para o dia seguinte, pois o lema tem sido “aproveitar tudo ao máximo” (descanso no fim de semana), eis que quando chega o almejado fim de semana a última coisa que faço é descansar :p

Ontem (sexta) a noite começou com um jantar num restaurante com comida típica alemã (não, não eram só salsichas). Como a oferta era muita eu e a Diana resolvemos escolher dois pratos e partilhar, assim provamos mais coisas, não me atrevo a pronunciar ou escrever os nomes dos pratos, claro que um trazia salsichas, estavam ambos deliciosos. Depois do jantar fomos até Pontstrasse…

No sábado, bem cedinho, um autocarro veio buscar-nos ao hotel para irmos visitar a central eléctrica de Aachen - RWE e as “brown coal mines”. A dimensão das minas é impressionante bem como o tamanho das máquinas que utilizam. Na central eléctrica tivemos a oportunidade de subir até 120 m acima do nível do solo e ver onde é queimado o carvão para produção de energia. Para quem não gosta muito de alturas (como é o meu caso) passar naquele corredor estreito a tantos metros do solo… Não foi muito mau e ainda consegui tirar umas fotografias da vista lá de cima. Fiquei impressionada com o facto de terem deslocado aldeias inteiras para continuarem a escavar as minas, inclusive desviarem o fluxo de um rio, que tivemos a oportunidade de ver.

Ao fim da tarde…compras. Nem é preciso dizer mais nada!

No domingo de manhã com bravura fomos a caminho do Dreilandpunct (fronteira tripla), que é um local onde se cruzam as fronteiras da Alemanha, Bélgica e Holanda. A subida até ao cume valeu a pena, foi um belo passeio e todos tivemos oportunidade de tirar fotos a pisar os três países em simultâneo.

À tarde fomos de autocarro até Maastricht, a partir de Aachen num instante se chega ao pais vizinho. A cidade é muito bonita, com um centro histórico grande, cheio de coisas para ver (tantas lojas com coisas giras, ainda bem que estavam fechadas). Para mim o facto de ter rio já lhe confere uma beleza adicional quando comparada com outras cidades, é muito agradável atravessar as pontes a pé e poder desfrutar da vista numa das esplanadas à beira rio. As ruas estavam cheias de gente gira e ainda apanhamos um festival gastronómico que estava a decorrer. Foi uma tarde bem passada em boa companhia, que terminou com um gelado numa esplanada a apanhar sol.

Aachen - Fotos I

Aachen

Os primeiros dias em Aachen têm sido esplêndidos.

A cidade é linda, estou deslumbrada com a arquitectura dos edifícios. Facilmente passamos por monumentos edificados no século VIII, como a Catedral, como temos edifícios dos séculos XVIII ou XIX. Há inclusive uma praça onde podemos encontrar uns arcos do século VIII e três prédios alinhados que foram construídos nos séculos XVII, XVII e XIX. As inúmeras praças da zona histórica com fontes e estátuas são lindíssimas. Em qualquer espaço aberto há uma esplanada que convida a provar a cerveja alemã.

Até agora ainda não tive contacto com nenhum alemão antipático (como têm fama), todas as pessoas são muito simpáticas tanto no curso como nas ruas e nas lojas. A língua continua a ser uma barreira para mim, não percebo uma palavra de alemão, o que se pode tornar perigoso quando quero pedir algo para jantar e não percebo o menu. Felizmente tenho tido sorte e comi bem em todas as refeições. Ontem experimentei os tradicionais schnitzel e gostei, é semelhante aos nossos panados, a grande diferença está nos molhos que eles usam.

O curso está a ser interessante, alguns dos tópicos vão de encontro às minhas expectativas e são produtivos. É bom ver a perspectiva de outros investigadores relativamente a temas polémicos na nossa área. As pessoas da organização e os palestrantes são muito simpáticos e têm interagido bastante com os alunos. São investigadores que apesar da sua posição são muito acessíveis e falam connosco não só de ciência mas também de assuntos triviais e partilham experiências. O grupo é bastante diversificado com alunos de vários países da Europa como Irlanda, Polónia, Inglaterra, Espanha, Bulgária e Itália, entre outros, mas também da Turquia e Argentina.

Confesso que depois de uma semana de férias na praia estava um pouco relutante em vir, mas depois de cá estar e ter estas vivências… ainda bem que vim.

De volta...

Estes dias de descanso absoluto foram revigorantes, pena que curtinhos, como sempre. Foram umas mini-férias com muita praia, sol, calor e animação em óptima companhia. Até tive tempo para aprender a jogar (e viciar) o Guitar Hero. Joguei a edição dos Metallica. É a loucura!! (por momentos fez-me desejar ter uma playstation) Não há dúvida que é viciante!!! Continuo uma jogadora terrível (preciso praticar), até dá dó estragar as músicas, mas aquilo é tão giro! :p

Nestes dias também estive com a Teresa, foi preciso irmos para o Algarve para nos encontrarmos (só nós).

As férias ainda mal acabaram e eu já estou cheia de saudades do cheiro do mar e a protector solar, da brisa da praia, do calor, das caipirinhas (ai as caipirinhas!)

Agora acabou-se o bem bom e é altura de voltar ao trabalho. Não é um verdadeiro regresso, porque felizmente ainda não vou voltar às Taipas, mas é uma interrupção das férias por questões profissionais. Desta vez vou para Aachen, na Alemanha (até parece que viajo muito). Esperam-me duas semanas intensivas num curso, algumas actividades sociais com dois colegas do lab e alguns investigadores de várias nacionalidades. Pelo que vi do programa o curso promete, os temas são interessantes e o facto de ter aulas práticas e ensaios in vivo deixa-me curiosa.

Fériaaaaaaas!!!

A minha cidade

Esta ida a Lisboa deixou-me saudosista.

Caminhar pelas ruas com a confusão habitual de um dia de semana (apesar de estarmos em mês de férias), ouvir os turistas em diferentes idiomas, o barulho dos eléctricos... Ai que saudades!!!

Por mais que me habitue à cidade de Braga e comece a sentir-me em casa, não há nada que substitua as sensações que Lisboa desperta em mim.

Afinal de contas foi aqui que cresci e é daqui que guardo as mais queridas recordações.

Em mudanças

Não, não é o blog que está em mudanças (antes fosse). Sou mesmo eu que ando com as tralhas às costas, ou em braços, de uma casa para outra...

Como é possível ter acumulado tanta coisa em apenas um ano? A julgar pela quantidade de caixas e de viagens que tenho feito, podia jurar que não existe mais nenhum pertence em casa do meus pais (estão todos aqui em Braga, só pode!!!).

Bem, vou voltar para o encaixotamento...