"Os bolseiros somam no seu currículo uma “avançada” lista de bolsas ao longo de anos, espaçadas por meses em que nada recebem enquanto esperam pelo início de um qualquer novo projecto. Este modelo de prestação de trabalho científico precisa ser reformulado e integrado numa visão estratégica de futuro científico sustentável e sustentado em Portugal."
"Espelho meu, espelho meu, haverá alguém no mundo mais bonito e melhor do que eu?"
Hoje tivemos reunião geral com o chefe (o que não acontecia há séculos), no fim tive a certeza de que o meu chefe era assim quando era pequeno (ainda é).
Cresci a ouvi-lo nas missas de domingo, habituada aos seus improvisos de génio no final das missas. Enquanto as pessoas iam saindo nós, os escuteiros, ficávamos sempre mais tempo e ganhávamos o bónus de ouvir mais um bocadinho.
A missa do galo não vai ser a mesma coisa este ano.
Ingenuidade minha talvez, mas não vejo de que forma é que uma greve que pára o país e causa prejuízos incalculáveis pode ajudar-nos a sair do buraco.
p.s.: Para a meia dúzia de maluquinhos que se lembrou de andar à pancada com a PSP na Assembleia da República. Deplorável! Querem protestar? Acho muito bem! Pancadaria que nem animais? Não me parece! Daqui a nada lá andam eles a mostrar as negras e as feridas para os jornais como coitadinhos....
- Quando é que acabas o doutoramento? (só Deus todo poderoso é que sabe, ou o meu Chefe vá)
- Quantos artigos é que te faltam? (os mesmos que a semana passada, ou julgas que isto é alguma bimby, metes para lá os reagentes e sai logo o artigo na impressora)
- Quando é que acaba a bolsa? (já acabou!! larguem-me da mão!)
- O teu chefe vai pagar-te? (não está a pagar e não vai, por isso vejam lá se começam a organizar jantares em casa do pessoal em que cada um leva qualquer coisa a jeito de pic-nic. 20 jantares de Natal com amigo secreto estão fora de questão)
- Porque é que continuas a trabalhar se deixaste de receber? Eu vinha-me embora! (porque o meu chefe tem a faca e o queijo na mão, sem trabalho não há resultados para artigos, sem artigos não há tese , sem tese não há doutoramento, simples não é?)
Enquanto eu trabalho no computador ele está ali ao lado a ver um catálogo e só oiço: "Ah!... Oh!... Eu vi isto!" Ele diz que é o catálogo da Toys "R" Us. Deve ser deve! :p
Ou então não é nada disso, mas que é preciso relativizar é!
Este doutoramento continua uma montanha russa com altos e baixos e loops muitos loops. Se não aprendo a relativizar as coisas, de preferência da maneira correcta não duro muito tempo.
Apetece-me mandar toda a gente dar uma volta ao bilhar grande mas não posso(não é bem isto, mas é parecido). Raisparta a ditadura!
A palavra de ordem é submissão (era para ser relativizar, mas a neura ainda não passou e submissão adequa-se melhor).
Já dizia o outro "Livro-vos da guerra, mas não vos livro da fome!"
Não foram! Aluno de doutoramento não tira férias, trabalha em Agosto como se não houvesse amanhã.
- Como vai o trabalho?
Está a andar, que é o que se quer nesta fase! (tirando o facto de me ter queimado com ácido e de no mesmo dia perder duas das moléculas que estava a sintetizar, e de me ter aleijado num pé e ficar uma semana de muletas longe do laboratório, está tudo bem)
Pergunta: Então a tua vida mudou muito depois de teres adoptado a gatinha?
Resposta: Quase nada, passei a levantar-me às 3h45 porque ela não pára de miar em cima da minha cabeça e novamente às 6h45 porque me vem morder os pés e mia desalmadamente. E agora em vez de comer em 15 minutos como em 5, porque enquanto houver comida no meu prato ela parece um abutre em círculo à volta da mesa com investidas sucessivas para saltar lá para cima.
Depois de uma noite mal dormida, levantei-me cedo para vir trabalhar, já que não durmo pelo menos faço alguma coisa da vida. Chego ao carro e... não pega!!
Long story short, deixei as minhas amostras preciosas num equipamento que resolveu avariar no fim de semana. Chego ao laboratório de manhã e dizem-me que aquilo parou, que as amostras derreteram e saiu tudo dos frascos! Parte do trabalho que fiz nos últimos seis meses foi directamente para o lixo. Sim, seis meses e sim, para o lixo!
Não fosse isso desgraça suficiente... estou na bancada a remoer de nervos e a ver se havia alguma coisa que se salvasse, oiço qualquer coisa a partir na hotte. "O que é que se partiu?"- pergunto. O que é que havia de se partir, uma balão vazio ou um frasco sem interesse? Não, claro que não, havia de ser o frasco que tinha o meu péptido lá dentro! Sério?
Felizmente, foi só um susto e recuperou-se quase tudo, mas... tinha mesmo que ser o meu frasco?
Depois disto, estou a um passo de pedir a algum dos meus amigos padres para irem lá benzer o laboratório e a mim inclusive.
A meio da tarde decidi ir buscar um café à máquina e vir bebê-lo para a secretária para não demorar muito tempo. O que é que aconteceu?
Entornei o copo cheio de café em cima da secretária, de mim, dos artigos, cadernos e do portátil!
Chegada a casa, resolvi experimentar o dispositivo (caixa de plástico) para cozer ovos no microondas. O que é que aconteceu?
O raio do ovo explodiu no microondas e ganhei o bónus de limpar tudo!! (Com isto ainda jantei mais tarde, porque com a história do poupar tempo, acabei por cozer o ovo da forma tradicional)
Daqui a quatro meses este blogue vai passar a chamar-se:
"Crónicas de uma doutoranda a quem acabou a bolsa FCT, com várias experiências para fazer e a caminho da banca rota (e com sérias possibilidades de nunca vir a ter o grau)"
Hoje tive reunião com os meus orientadores (três) para os pôr a par do trabalho feito nos últimos seis meses, daquilo que ainda falta fazer e, do facto de faltarem apenas quarto meses para a minha bolsa de doutoramento acabar (essencialmente foi para actualizar o chefe, visto que as outras duas estão a par da coisa).
Enquanto fui explicando aquilo que tenho feito, as várias linhas de trabalho e aquilo que ainda falta fazer correu tudo bem. Ele lá foi dizendo que sim, que era boa ideia, que podia fazer o que propunha, e que achava tudo muito bem. Que devia voltar à Suíça para acabar o trabalho, que é uma pena perder o que fiz lá, porque pode muito bem dar um artigo científico...
Ideias para o trabalho? Solução para os problemas? Input?... Zero! O que a esta altura do campeonato já não me surpreende
No final lá se falou no assunto tabu... faltam quatro meses para a bolsa acabar, mas ainda há trabalho para fazer que se estende além desse tempo, quatro artigos e meio para escrever (dependendo do resultados, têm que ser cinco e não há excepções), um artigo de revisão e ainda(momento 1, 2, 3)... uma tese! Quando a bolsa da FCT acabar pagam-me ou não?
E a resposta foi um redondo "Não! As regras são assim e não há excepções"(excepto para pessoas que nunca conseguiram ganhar bolsa FCT e estão a ser pagas há quase seis anos!!! Mas isso é apenas um pormenor, não é uma excepção!)
Eu sei há muito que isto era o óbvio, que é o que tem vindo a acontecer com a maioria dos meus colegas mas, apesar da descrença havia sempre uma réstia de esperança, que ele tivesse noção que, quando a bolsa começou eu não tinha os equipamentos que precisava para avançar com o plano a que me propus e que eles se responsabilizaram. Que só no final do segundo ano adquirimos um equipamento crítico para avançar com as coisas. Também gostava que ele ficasse entusiasmado com o projecto, que percebesse os avanços, que visse o potencial. De que me adianta a mim e a ele ficar com uma série de projectos a meio?
No fundo este "não" traduziu-se num "Estou-me a borrifar para ti e para a merda do teu trabalho! Se não trabalhares de graça até acabares quem fica sem o grau és tu! Eu perco a possibilidade de ter mais cinco artigos no currículo, mas o que é isso num universo de 120 pessoas? Basicamente eu quero é que tu te fodas!"
Agora a questão que se coloca é "O que é que eu vou fazer à minha vida?"
p.s.: Vou só ali aninhar-me num cantinho e chorar, que passei o dia todo armada em forte.
Estou há cerca de 13 horas a fazer HPLC, já me abasteci de café e chocolates da máquina da comida, actividade cerebral.... nula.
p.s.1: Disse ao segurança que veio fazer a ronda que faltavam cerca de 20 minutos para acabar, o senhor foi fazer a ronda e disse que já passava aqui para eu sair. Pormenor, afinal não são 20 minutos, esqueci-me do tempo para limpar a coluna. Ups! Resultado, agora está ali especado à espera que eu acabe....
p.s.2: Está a ver que a coisa demora, por isso disse que me ia fechar no edifício à chave e para eu lhe telefonar quando quiser sair. Hum... Eu disse que sim mas... e se há um incêndio ou algo do género é suposto ficar aqui presa? Cada vez percebo menos destas regras de segurança :S
"Daniela, não podes trabalhar até tarde! Se o voltares a fazer ficas na rua, sem chave do carro e sem conseguir entrar no edifício!"
Resumindo, as portas de acesso aos laboratórios fecharam antes da hora (costumam bloquear às 22h, quem não pedir autorização para trabalhar fora de horas fica na rua) e eu fiquei entre laboratórios. Com telemóvel mas sem carteira, documentos ou chave do carro.
O telemóvel do segurança não dava sinal, um dos responsáveis está de lua de mel e o outro curiosamente não tem contacto telefónico na plataforma online, por isso a menina ficou na ruaaaaa!!!
A solução foi sair do edifício e ir a pé até à "casa" do segurança a ver se apanhava o homem para me abrir a porta.
Isto claramente é um sinal do além para eu não voltar a ficar até tarde no laboratório!
O Johnny Depp estava muito bem, a caracterização espectacular, o humor negro habitual de Tim Burton estava lá, a fotografia impressionou-me e a banda sonora cinco estrelas (ou não tivesse aparecido o Alice Cooper a interpretar o próprio). As piadas podiam ter sido mais trabalhadas é verdade mas gostei muito. Ah, já disse que o Johnny Depp estava fenomenal?
Para ajudar, foi dia C no Bragashopping, o que significa bilhete de cinema por 2€. É daquelas coisas (poucas) que não deixou saudades na Suíça, bilhete de cinema por 18 francos. Um luxo portanto!
Mesmo longe, consegues perceber que as coisas não estão a 100% e que me fazem tanta falta os mimos.
E, por momentos, esqueci-me que a incubadora ficou a 45ºC durante o fim de semana e que as minhas células que tanto custam a obter morreram todas, que tenho uma apresentação oral amanhã para um montão de gente (ai como detesto falar em público) e até que estás a 2000 Km de distância. Por uns breves instantes senti-te mais próximo. Adorei!
p.s.: Priceless a minha cara quando me vieram entregar a encomenda no trabalho.
Hoje recebemos um mail geral do chefe claramente furioso, que entre outras coisa (que agora não interessam nada) dizia o seguinte:
"I do not know if you see a program in SIC RADICAL called "The F word" with Gordon Ramsey!!!"
Ora a je que só tem 4 canais de televisão e não vê a Sic radical pensou no óbvio... Fuck!! Ou seja, estamos todos fodidos se não fizermos o que nos é pedido.
Na realidade, este mail diz-nos mais coisas além da mensagem óbvia (tá tudo lixado!), com isto ficamos a saber que o chefe vê televisão (não sei como é que ele consegue). E, depois de ver afinal que programa é este, não vê qualquer coisa... food magazine and cooking show. Ahahahah!
Rais parta as insónias, dão cabo de mim. Amanhã vai custar tanto, vou andar em modo zombie (com sorte não provoco nenhuma explosão e ainda faço o trabalho direitinho)!
Consegui viver um ano na Suíça sem televisão, onde morava não havia e eu também não tinha vontade de comprar uma.
Claro que isso só foi possível porque tinha internet à descrição e de vez em quando fazia batota e via o "Último a Sair" online ou em podcast. Quando a internet falhou quase que me dava um fanico, mas de resto até me aguentei bem.
De regresso a casa, com um apartamento só para mim e com direito a sala de estar, a televisão voltou a ter um lugar de destaque. Apercebi-me da sua importância no meu dia a dia quando o sinal de televisão analógico foi extinto definitivamente (a 26 de Abril) e eu sem geringonça para TDT. Que piada tem vir comer para a sala com a televisão desligada?
Não é que eu ligue muito ao que está a dar, mas gosto do barulho, faz companhia...
Com isto de vir jantar para a sala a ver televisão (e a abundância de canais e programas interessantes) acabei por me prender às telenovelas.
E enquanto o "5 para a meia-noite" não começa na RTP1 lá me vou entretendo com as novelas da SIC (as da TVI não gosto muito).
Ponto de situação: - Faltam 6 meses para acabar a bolsa de doutoramento - Faltam resultados para escrever 4 artigos científicos, escrever um artigo de revisão e "montar" uma tese
Estou tão feita! Nesta fase já nem um milagre me safa!
Li na revista Visão que António José Seguro quer muito ser primeiro ministro. A estas horas não estou minimamente interessada em política, mas já que António José Seguro faz assim pedidos à maluca eu também quero. Por isso aqui vai o meu
Eu quero muito acabar o doutoramento sem perder a minha sanidade mental!
E é isto (que quem esteve no laboratório até às dez e meia da noite não tem cabecinha para escrever mais).
... a minha versão aplicada ao desporto, mais concretamente à cegueira clubística.
O CAB Madeira, equipa de basquetebol madeirense, desistiu de participar nas meias finais dos playoff e, por consequência o FCPorto, equipa que ia disputar as meias finais com o CAB, ficou apurado directamente para a final.
Ao ler uma notícia destas o cego canaliza logo a raiva para o clube rival, isto de uma forma tão profunda e elaborada que se vê logo que é adepto do CAB Madeira (ou então nem sequer gosta de basquetebol e está apenas a reflectir a frustração do seu clube não ter ganho o campeonato de futebol)
Cá para mim leu o título " FC Porto na final do playoff por desistência do CAB" e foi logo
"FCP são todos uns ladrões, filhos da p#t@, os árbitros estão sempre a ajudá-los..."
Eu também ficava chateada se o Porto tivesse perdido o campeonato de futebol para os lampiões, aí por uns longos... 5 minutos!
A cegueira clubística é tal que faz com que alguns adeptos se encontrem numa realidade paralela, que os torna incapazes de ver o verdadeiro problema numa notícia destas.
Tanto o CAB como o FCP esforçaram-se para chegar às meias finais dos playoff, não me parece que o CAB tenha desistido de ânimo leve e que o FCP fique feliz da vida por ganhar os jogos por desistência. O gozo de estar numa meia final é jogá-la, não?!
Para mim o grande problema está na razão que levou o CAB a desistir... falta de dinheiro!
Como é que é possível que se pague hotéis de 5 estrelas aos jogadores da selecção nacional de futebol, despesas para competições internacionais (onde vão comitivas gigantescas e no final estão 11 em campo) e depois não haja fundos para trazer uma simples equipa de basquetebol da Madeira para jogar dois jogos no... Continente? E se fosse o Nacional ou o Marítimo que viessem defrontar uma meia final da taça?
Ah espera, não é futebol, não há verbas!
Não acredito que o Governo Regional da Madeira, a Secretaria de Estado do Desporto, a Federação Portuguesa de Basquetebol ou até mesmo os patrocinadores do clube não conseguissem meios de trazer a equipa. É uma vergonha!
Ainda por cima a FPB diz que está tudo bem, que para o ano podem voltar a jogar normalmente. Mas que raio?! Jogar pró ano para quê? Andar a dar o litro, suar a camisola e depois chegar aos playoff e não ter verbas para jogar? Andamos a jogar a feijões agora?
Alguém que mande o site da fnac a baixo, pleaseeee. Os senhores lembraram-se de por livros com 50% de desconto e eu não consigo parar de adicionar coisas ao cesto. Aiii!!! Não posso comprar tudo, mas com 50% de desconto fica difícil resistir.
... que tirei as sapatilhas do armário e me fiz à estrada.
"Remember, the feeling you get from a good run is far better than the feeling you get from sitting around wishing you were running" Sarah Condor
Depois de um ano na Suíça rodeada de queijo, chocolates, fondue, raclette, crepes, pain au chocolat (toneladas), o resultado foram 8kg a mais. Chegada a Portugal, o objectivo era perder tudo e voltar à forma inicial, simples.
Com a comidinha da mãe, os stresses no lab que me fazem devorar chocolates e tudo mais que me apareça à frente e uma preguiça extrema para me mexer, o objectivo foi ficando para trás. Não ficou esquecido mas o sofá ganhou sempre.
Hoje finalmente quebrei a inércia e fui correr depois do trabalho. Tirando o frio nas mãos (já passava das 21h) e os pulmões quase a saírem pela boca, a sensação foi óptima. Tenho que me lembrar dela na próxima ver que me der a preguiça.
... ao anónimo do Porto que comentou esta notícia e disse o seguinte
"Só mesmo em Braga... Vivi lá 4 anos e a cultura do povo (salvo excepções) está presa nos anos 50. Regulamentos destes são ridículos e mostra uma ignorância que ainda sobrevive desde o tempo de Salazar."
Caro anónimo,
Que não ache piada às normas de conduta impostas no hospital ainda vá que não vá, eu também não percebo o porquê da cor das meias mas pronto. Agora, dizer da boca para fora "Só mesmo em Braga" e que os Bracarenses estão presos nos anos 50, vamos lá devagar com o andor.
Diz que viveu aqui 4 anos, também eu vivo aqui há 4 anos e não vejo nada disso. Acho que está a precisar de fazer uma visita à cidade para refrescar a memória. Aproveite os eventos no âmbito da Capital Europeia da Juventude vai ver que muda de opinião.
Segundo dão a entender aqui, uma família normal consiste num casal heterossexual que tenha contraído matrimónio. Tudo o que esteja fora disto será anormal...
Eu até compreendo este conceito de normalidade a que se referem no artigo, a minha família é assim e eu considero-a normal (apesar de sermos um pouco doidos).
Mas basta isto para ser normal? Só isto é que é normal? Então e as variantes que podem haver?
Vejamos um exemplo, casal heterossexual, casado (pelo registo, igreja, com tudo e mais alguma coisa), com dois filhos. Pela lógica são uma família normal.
Continuando, ele é viciado no jogo, ela é alcoólica, ambos passam o dia fora de casa. Os miúdos ficam sozinhos em casa, sem alguém que os ajude a fazer os trabalhos de casa, que lhes dê jantar ou até mesmo para perguntar como correu o dia.
Querem ver que pelo simples facto de se tratar de um casal heterossexual casado isto é normal?
Continuo a não perceber porque é que incomoda tanto o facto dos casais homossexuais constituírem família!
