30 de maio de 2010

Incursões pelo mundo da fotografia

O curso de iniciação à fotografia está a chegar ao fim o que significa que há trabalho final para entregar... e o tema escolhido  foi a feira "Braga Romana" que decorreu nos últimos dias em Braga.

Nos primeiros dias comecei por vaguear pela feira com a câmara na mão e a tirar algumas fotos timidamente mas à medida que os dias foram passando lá fui ganhando mais confiança...
Hoje foi o dia em que que passei mais tempo na feira e também o mais divertido!
Aventurei-me, ganhei coragem e andei a perguntar "aos feirantes" se podia fotografar as peças e os espaços em pormenor. Se para alguns a pergunta era vista com desconfiança "Fotografar? O quê?" "Para quê?", "Não estamos autorizados..." mas quando eu explicava me deixavam fotografar, para outros era um prazer.
Fiquei encantada pela amabilidade das pessoas, pela simpatia e pela facilidade com que despendiam algum do seu tempo comigo a mostrarem-me as peças, a demonstrarem como se fazem ou a contarem algumas histórias associadas às mesmas (e a feira estava cheia de gente!). Numa das bancas houve direito a sessão de fotos com o pessoal que estava a vender, com poses engraçadas dignas de facebook. :p
Acabei a tarde estafada mas com um sorrido estampado no rosto (e uma vontade enorme de comer um gelado) e ainda trouxe comigo alguns cartões de contacto, endereços de e-mail, blogs e a promessa de enviar as fotos.

Fotos tiradas, falta agora a parte mais chata...montar tudo!

Por Cabeceiras de Basto

Alguns clicks tirados durante o Percurso Pedestre do Pisão
Estou um pouco cansadita, mas valeu o esforço. :p

O nariz do mundo


Cilha do urso













27 de maio de 2010

Pintar com a lua

Descobri que posso pintar o céu de Braga com a Lua cheia!




 



(só me falta o jeitinho para o desenho)

26 de maio de 2010

blá blá blá

Blá blá blá Stop motion... blá blá blá blá Braga Romana... blá blá blá fim de semana... blá blá blá blá deadline apertado

E pronto, aqui está o que me vai manter ocupada nos próximos dias (para além das minhas obrigações de aspirante a cientista).

21 de maio de 2010

Passados dois anos

O que se lembra de mim?

"A cara de anjinho e os caracóis."

Cara de anjinho, eu?

Hum...até pode ser, mas personalidade forte e um feitiozinho daqueles! Está bem?!

19 de maio de 2010

Metallica ao vivo no Pavilhão Atlântico

Depois de tantas vezes adiar,  porque o meu pai não deixava (achava que era tudo doido e que eu não saia inteira do concerto), porque não tinha financiamento, porque tinha que trabalhar noite dentro (soubesse o que sei hoje e não tinha feito serão no lab com estes senhores a tocarem tão próximo), ontem foi o grande dia.

O dia em que finalmente assisti um concerto de Metallica ao vivo!

Só me vêem à ideia as palavras FANTÁSTICO, FENOMENAL, ESPECTACULAR, MAGNIFICO, BRUTAL, palavras que são poucas para descrever a noite mágica de ontem.

A noite começou em grande com "That Was Just Your life" num jogo de luzes e lasers.


Os 4 magníficos tocaram várias músicas do último álbum "Death Magnetic" misturadas com alguns dos clássicos e das minhas músicas favoritas como, "Ride the Lightning", "Sad but True" e "True the Never".
Um dos momentos altos da noite foi quando tocaram o "Fade to Black" (que eu adorooooo) e que o James Hetfield dedicou a Ronnie James Dio.


Após a pergunta de Hetfield "Do you want it heavy?" seguiu-se "Sad but True" com o Atlântico ao rubro, passando depois por "The Unforgiven III" (esta introdução é de arrepiar) e "One" (pronto aqui confesso que fiquei assim um bocadinho frenética, estava mesmo a ver quando é que tocavam esta). Delírio!!!

As fundações do Atlântico tremeram à passagem de "Master of Puppets" e "Battery", foi a loucura.

A anteceder "Nothing Else Matters" um solo de Kirk... sem palavras... fiquei só em bicos de pés a deliciar-me a vê-lo tocar (aqui está um excelente incentivo para voltar às aulas de guitarra)



Seguindo-se "Enter Sand Man" mas uma das minhas favoritas do "Black Album", Pavilhão Atlântico ao rubro com todos a cantarem em uníssono.

O momento da noite chegou quando James Hetfield chamou ao palco o seu filho Castor, que celebrava ontem o seu 10º aniversário e mais de 18 mil pessoas lhe cantaram os parabéns. No fim o miúdo foi banhado com espuma em spray e tartes de nata. Eheh!!

A noite terminou com Hetfield a pedir para cantar-mos com eles apenas três palavras "Seek and Destroy" (aqui quase que ficava sem voz), com bolas negras a cairem sobre a multidão.

Foi fenomenal, a presença deles neste palco de 360º acaba por ser mais próxima do público, a destacar a interacção do James com o público, as caretas dos Lars na bateria (especialmente quando mordia a língua como alguém que eu conheço) e a sua simpatia para com o público, a genica do Kirk e agilidade de dedos e a energia e simpatia do Robert (foi desta que me conquistou).

No final soube-me a pouco. "Mas já passaram duas horas? Tão depressa?" Por mim viessem mais duas, ainda não estava cansada e a minha lista de músicas favoritas bem que dava para ocupar mais duas horitas! :p

18 de maio de 2010

Na sala de analises clínicas

Rapariga: (põe garrote, massaja o braço várias vezes)
Eu: As minhas veias são um pouco escondidas (já a pensar "isto não vai correr bem")
Rapariga: Abra e feche a mão (compasso de espera enquanto ela esfrega e encontra a veia)
Eu: (viro a cara porque não gosto muito de agulhas)
Rapariga: (depois de umas picadas) Acho que a veia rebentou!
Eu: WTF!!! (continuo a olhar pró lado e mordo a língua para não lhe chamar todos os nomes do universo)
Senhora: (Tira a agulha e seringa do meu braço) As suas veias estão escondidas e são umas veias da treta. Faça pressão com muita força!
Eu: ?!?@!?
Senhora: Vamos ter que tirar outra vez que este não serve para nada.
Eu: (em pensamento) Pudera, esse deve estar bonito com a hemólise!!
Senhora: (no outro braço) Estas veias são melhores. Está um bocado pálida, sente-se bem?
Eu: (já a pensar "ou se despacham ou vou mas é embora") Está tudo bem, eu é que tenho a tensão baixa e não gosto particularmente de agulhas.

(...)

Agora tenho o braço todo negro e dorido só por causa de uns mililitros de sangue. :S

A rapariga em questão tinha uma bata toda gira com o logotipo da faculdade e a designação do curso de analises clínicas. Deixo aqui o meu aviso a todos os estagiários e recém licenciados desta área.
Estão proibidos de me usarem como cobaia!!! As minhas veias são escondidas, são uma treta e eu detesto agulhas! Eu sei que têm que aprender, mas usem o meu pai ou assim, que é mais corajoso e tem veias que quase saltam do braço para fora. Não me importo de ser cobaia noutras áreas nos raios-x, electrocardiograma e tudo o que não sejam técnicas invasivas.

Pronto, está feito o desabafo!


13 de maio de 2010

Check list

Vejamos:

- reunião altamente motivante com as orientadoras para conversar sobre resultados e perspectivas futuras: check
- slides da apresentação de amanhã feitos: check
- treinar apresentação: ainda não
- convencida para 'vender' o meu trabalho e mostrar que é o melhor do universo: ahhh tão cedo, ainda não
- receber mensagens carinhosas do pessoal: check
- ter o pai fora do hospital e seguir as indicações todas dos médicos à risca: check
- falar ao telefone com a melhor amiga e rir muito: check
- falar ao telefone com o mais-que-tudo: ainda não (já estás a falhar)
- aparvalhar com os manos no msn: check
- música bem disposta a tocar no media player: check
- fio contra o mau olhado: check

Estão reunidas condições para voltar a PinK!



11 de maio de 2010

Porquês

Há dias em que me questiono, “O que estás tu a fazer em Braga?”, dou por mim a fazer contas, a pesar os prós e os contras e lá acabo por me convencer que tomei a decisão certa. Afinal de contas, era o que eu queria, fui eu que procurei e a escolha foi minha, só minha.
Hoje é um desses dias, em que me questiono, não só porque raio escolhi trabalhar em Braga mas também porque me meti num curso que nem sequer dá para uma profissão a sério?
Estou farta desta ausência de horários, é muito bom poder ter a oportunidade de ficar mais 30 minutos na cama de manhã, porque ninguém nos vai chamar à atenção ou poder sair mais cedo quando é preciso, no entanto, há sempre a possibilidade de ter de ficar mais duas, três, quatro ou mais horas para além do aceitável porque o raio da experiência não correu como previsto, porque o tempo é pouco e o trabalho tem de se feito. Já sem falar dos fins de semana, feriados de trabalho grátis. Quero um trabalho com horário de entrada e de saída, que não me persiga depois de picar o ponto, que me deixe dormir sossegada, sem me atormentar os sonhos! Quero poder sair com a luz do dia, ”faltar” aos fins de semana, sem me sentir culpada porque podia ficar mais umas horas e fazer mais coisas.
Estou farta de conviver com diabos, e diabos que se fazem passar por anjos, de hipocrisia, de futilidades, de pensar o que digo e a quem digo, porque “aqui não existem segredos”, de pensar duas vezes antes de ser amiga de alguém, porque o conceito de amizade varia consoante os interesses.
Estou farta de sorrisos forçados e de fingir que estou feliz (o mínimo para não me tornar insuportável às pessoas que me rodeiam), hoje não me apetece…
Hoje é um daqueles dias em que apetece “mandar tudo às ortigas”, quero lá saber de doutoramento, publicações, micro e nano coisas que mal se vêem, que não servem para nada, hoje, e muito provavelmente não servirão para nada amanhã!
Vivo na ilusão de que o que faço é importante, e que um dia (longínquo) irá contribuir para ajudar alguém, e que nem que seja apenas uma pessoa, irá valer a pena. Tretas! Não passa disso mesmo, uma ilusão!!!
A minha avó é que tem razão, ela que cada vez que me vê pergunta o que faço, e após a minha resposta volta a perguntar “ E isso serve para alguma coisa?”. Está coberta de razão a senhora nos seus 80 anos de sapiência. “Não serve para absolutamente nada, avó!” é o que lhe responderei da próxima vez. Afinal de contas, para ela pouco importa o porquê e para quê, desde que me paguem e que não seja nada imoral.

10 de maio de 2010

Feeling blue


Vou pregar para outra freguesia enquanto esta nuvem cinzenta teimar em pairar sobre mim.