Marés Vivas

Sexta-feira foi dia/noite de festival Marés Vivas. 

A noite começou a aquecer com os A Silent Film a tocarem ao pôr do sol.
O Robert Stevenson foi bastante simpático e sempre a interagir com o público, ainda disse uma ou duas palavritas em português. Pareceu-me que ficaram contentes por tocarem diante de uma grande multidão e que gostam de cá estar.

A actuação foi curtinha mas passaram por várias músicas do álbum "The city that sleeps" e ainda tiveram tempo para apresentarem músicas novas.
 O concerto começou com "Feather White", passando por "Thirteen times the strenght", pela lindíssima "Aurora" com Robert Stevenson sozinho em palco acompanhado apenas pelo piano e  terminou com a espectacular "You will leave a mark"

Ao cair da Noite... David Fonseca

Foi a primeira vez que o vi num festival, mas é a terceira vez que vejo um concerto desta tournée, por isso não estava à espera de algo inovador. E claro, depois do grande concerto no Coliseu dos Recreios é difícil superar.

O concerto começou com "I want to break free" a introduzir "Walk away when you're winning", passando pela calminha "Someone that cannot love", "A Cry 4 love", "Superstars". Houve tempo ainda para ouvir "The roof is on fire" a introduzir...

Turn it up, burn it up, falling down the straight line

I see a sin growing in, heading to a decline

Where from, how come I got stuck in a hole?

Won't quit, won't close, just got out of control

Now I need to stop for

Now I need to stop for a minute...

Para as meninas ainda houve dedicatória do "Girls Just Wanna have Fun" que introduziu "The 80's" com uma explosão de confettis. E como não podia faltar, "This Raging Light" com David Fonseca a sofrer um processo de metamorfose entre lutador de boxe e DJ.

No fim da actuação a minha voz já começava a dar sinais de fraqueza, e as costas... ui! Mas o melhor concerto da noite ainda estava para vir, por isso as dores e os queixumes ficaram para o dia seguinte.

A esta altura como achei que ainda não estava perto o suficiente para ver a maquilhagem do Brian Molko, arrastei o meu mais que tudo lá para a frente, bem para o meio da confusão. (Só por isto e por me teres aturado a noite toda a saltitar em delírio prometo que vou a todos os festivais aéreos que quiseres nos próximo dois anos). 

Os acordes de "Nancy boy" deram início ao grande concerto de Placebo!

Ao longo da noite foram fazendo uma viagem no tempo tocando músicas dos vários albuns. Tocaram "Special needs" (neste vídeo só se houve alguém a dizer constantemente "vou morrer! morrer! Ele olhou para aqui, vou morrer!" LOL O concerto foi um espectáculo mas... menos, muito menos), passando por "Bionic", "Never ending why", "Batle for the sun". Houve ainda tempo para ouvir um cover muito bom de "All apologies" dos Nirvana, "The bitter end", uma das minhas preferidas e a primeira música que ouvi deles (em 1998) "Every you, Every me" (no fim desta a minha voz foi-se). Para terminar em grande "Taste in Men".

Foi um concerto espectacular! No fim eu queria mais, mais e mais!

Já me tinha esquecido do quanto gosto disto!!!

Para acabar a noite Peaches!

Não conhecia a senhora, só tinha ouvido falar no "Fuck the pain away", é uma "ganda maluca", a frase da noite foi dela, 

"Jesus walked on water, Peaches will walk on you"

no momento em que se preparava para caminhar sobre do público, com a ameaça de que caso a deixassem cair, o concerto acabava ali.

Uma noite em grande, cheia de animação e com muita adrenalina. Para o ano quero mais!