26 de setembro de 2010

Que treta é esta?

Depois de ler alguns comentários a este texto, resolvi espreitar.

Que merda de texto é este!?
Esta senhora teve uma paragem cerebral com lesões gravíssimas não foi? É que não consigo imaginar ninguém no seu perfeito juízo a escrever tanta asneira junta.

8 comentários:

noiseformind disse...

Como mulher elegante imagino que nunca carregaste (literalmente) o fardo de fazer sexo com uma mulher obesa. Pois aconteceu-me a mim no triste dia 5 de Agosto de 1991 e digo-te... ainda hoje tenho comigo esse trauma. A jovem escreveu um texto de valor incalculavel e so peca por pouca gente ter a coragem, especialmente os homens que enfrentaram o bicho, de contarem essas suas pequenas tragedias. Como diria o grande Marlon Brando em Apocalipse Now... "the smell of her sweat... the smell... oh the smell!!!"

dani disse...

noise: Uma opinião vale o que vale e cada um tem a sua. Neste caso, discordo totalmente da tua.
Não sei o que consideras uma mulher elegante, mas se basta vestir de 38 para baixo, lamento dizer-te que conheço algumas raparigas que se enquadram nessa faixa e são uns verdadeiros trambolhos, ao contrário de outras mais roliças bem mais elegantes e interessantes.
No acontecimento a que te referes falas de uma mulher obesa, o que para mim é diferente de "gordinha", mas ok... Não percebo porque fazer sexo com uma mulher gordinha tem que ser um fardo, se gostares mesmo da pessoa e tiveres um pouco de imaginação encontrarás com certeza inúmeras alternativas para não fazer do momento uma experiência traumática.
Como disse no início, a minha opinião vale o que vale...

noiseformind disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
noiseformind disse...

Dani, obesa e qualquer mulher cujas banhas se entrepoem entre ela e o parceiro no assunto em causa, nao estava a discutir a capacidade de uma mulher escolher o seu guarda roupa e muito menos de ser "interessante", que e uma questao que e demasiado subjectiva para ser parte da discussao.


Quanto a "gostar mesmo de uma pessoa" ser desculpa para seja o que for entao a discussao ultrapassa-me. Porque "gostar mesmo de uma pessoa" supostamente implica preocupar-me com a saude dela. Portanto deixo a criatura encher-se de gorduras a batelada e dou-lhe um beijinho, chamo-lhe "krida!" e a coisa segue alegremente e "viveram felizes para sempre"?

A vida real das pessoas reais comeca onde acabam os contos de fada, o fim dos livros do Nicholas Sparks e os detalhes dos actos sexuais nos romances de cordel. A vida real e feita de pessoas perfeitamente felizes a deitarem tudo a perder para serem miseraveis, a vida real e feita de pessoas que desejam mais sem o merecerem. E a vida real sao avaliacoes como por exemplo Assessing Sexual Function in Obese Women Preparing for Bariatric Surgery onde uma das conclusoes foi qualquer coisa como "Obese women reported significant impairment on most domains of sexual function, including sexual desire, arousal, lubrication, orgasm, and satisfaction, compared to healthy controls. The observed sexual impairment was associated with BMI but was not entirely attributed to the presence of anxiety or depression."

Claro que se pode ficar com alguem e nao fazer nada em relacao a ser impossivel coitar com ela, ou ela ter prazer pleno por causa da hipertensao. Mas claro que, no mundo real, o parceiro desta mulher obesa tambem pode dar umas facadinhas valentes na relacao e trazer umas pizas para casa para dar a sua morsa privativa.

E, como disse no blog da Dora antes de apagar de la todos os meus comentarios, tambem e possivel que uma mulher obesa com um bom conhecimento da coisa torne a situacao muito mais interessante do que uma mulher belissima sem conhecimento nenhum da poda :)

Mas usar o gostar de alguem para deixar tudo como esta entao e basicamente desistir de ser honesto na relacao. Entao porque e que se mudou tantas coisas na nossa vida para estar com essa pessoa se afinal o gostar muito, gostar mesmo, bastava? Porque se gostamos mesmo dessa pessoa e ela entra no nosso mundo vao-se descobrir mais e mais dissimilaridades do que aquelas que se tenta, por via da empatia romantica, empolar. E lidar com isso colocando o gostar como solucao entao e condenarmo-nos, na minha opiniao, a termos de ser falsos com essa pessoa. E isso so pode, a falsidade, levar-nos a relacoes superficiais, pelo menos para uma das partes, a parte que acha que a outra parte, por se ter queixado que ha 50kgs a mais entre os dois, entao pode meter mais 20 em cima do corpinho : )))))))))

Eu proprio, que cheguei aos 150kgs, notei claramente uma queda na minha actividade sexual e nao foi por falta de parceiras, foi a minha capacidade para a realidade do sexo. E as parceiras que nao toleraram essa fase de engordamento foram a principal ajuda para me ajudar a voltar a um peso normal e mais tarde a um estilo de vida mais atletico.

Mas isto e o mundo real, em que as pessoas nao precisam de esconder o que esta mal sem medo que as relacoes acabem... aqui ninguem gosta mesmo de uma pessoa... por estas bandas gosta-se do quanto a pessoa nos faz gostar dela, encontro a encontro, e todos contam : ))))

dani disse...

noise: Parece-me que temos aqui um mal entendido, vamos lá a ver se nos entendemos (ou pelo menos tentamos).
Eu julgo que no seu texto a Margarida Rebelo Pinto se estivesse a referir às gordinhas, vulgo, pessoas que têm peso um pouco acima do que deviam, e não de casos de obesidade mórbida, em que as pessoas só se conseguem mover com a ajuda de um guindaste (mas isto é só a minha interpretação do texto!!!). O texto não tem entoação e cada um dá a que quiser, a não ser que o oiça da boca da própria autora.
E, ainda em relação ao texto, eu até concordo com algumas coisas que ela escreveu (poucas), mas discordo da maioria das ideias e sobretudo da forma como foram escritas. Posso discordar, não posso?
Quanto à expressão "gostar mesmo", não precisas ficar preocupado, porque eu sei que o príncipe encantado e o Pai Natal não existem e que as abóboras não se transformam em carruagens! Queria referir-me à situação em que existe de facto uma relação entre duas pessoas e não apenas uma coisa ocasional (acho que não se pode gostar de alguém que ainda não se conhece). Não me vou alongar sobre isto...
Como disse no comentário anterior, uma opinião vale o que vale, e eu só expressei a minha!
Peço-te que não sejas como o texto da Margarida Rebelo Pinto e generalizes o todo a partir das partes, não me conheces por ler um post ou dois, ou até o blog todo...

Malena disse...

Cá está um texto que se insere na mesma ideia de discriminação que a não aceitação dos modelos da Elena Mirò nos desfiles de Milão!

dani disse...

É mesmo Malena! Tristes! :S

noiseformind disse...

Mas eu nao faco nenhuma questao de afirmar que a tua opiniao e a tua vida estao juntas. Tudo o que usei no meu comentario foi das opinioes do teu comentario anterior ao meu comentario.

Da mesma forma, e aqui deitado na Quinta das Lagrimas a espera do dia 3 para o concerto dos U2, posso dizer que nao concordo com o chavao de que ha as relacoes entre duas pessoas e as coisas ocasionais. Aqui estou eu com duas amigas minhas com quem tenho intimidade ha 5 e 8 anos respectivamente sem nunca termos tido uma relacao a dois um com o outro e no entanto o empenho que tivemos em estar aqui este fds e em passa-lo junto nao sera menos do que o de qualquer dos casais aqui presentes. Assim como o esforco que metemos na cama, a julgar pelas queixas continuadas dos vizinhos :)))))


Acho que empolar o "namoro" como algo serio e meter todas as restantes combinacoes na lista de "borgas" e algo falso ao nivel da corrente praxis quer em terapia de casal quer em sexologia, e aqui estou a descontar os 20 anos de atraso que as mentalidades em Portugal levam em relacao ao tip of the sword, paises como a Dinamarca ou a Suecia.

Claro que podes vir agora dizer que afinal es toda a favor de cada um no seu canto, etc, etc, etc. Mas nao foi o que disseste anteriormente, pois n?