5 de abril de 2010

Páscoa em família

Momento do fim de semana:



O meu pai e o meu tio (o irmão mais velho) a contarem as peripécias que foram responsáveis por grande parte dos cabelos brancos do meu Avô Ferreira (a outra parte ficou a cargo dos outros (seis) irmãos). :)
Desde um carro de ferro feito por encomenda escondido, que arranjavam maneira de encontrar para brincar, pintainhos mortos (sem maldade) porque se obedeceu a uma ordem do pai e ainda se levou uma valente tareia, gasolina do motor do poço que era 'roubada' para por na mota do irmão. Um sem fim de histórias que valeram uma tarde bem passada.

4 comentários:

Filipe Cardoso disse...

Sem dúvida uma grande tarde em família com muita risada e algumas lágrimas de alegria por recordar outros tempos. Adorei e pela expressão dos participantes, o teu Pai, Tio e o Avô Ferreira acho que todos gostaram de recordar as peripécias de outros tempos.

Malena disse...

É muito bom estar em família a contar as histórias da infância. São as memórias que vamos passando, de geração em geração.
Bjnhs, miúda cientista!

Domingos Ferreira disse...

"recordar é viver "
Sim sem duvida que aquele inicio de tarde foi um momento único, é bem preferível que eles (tios e avós) recordem as suas aventuras como criança, do que falem dos outros, que moravam não sei onde, e casaram com não sei quem, que tinham não sei o que, e foram não sei para aonde, por isso momentos como aqueles deviam ser repetidos, e se isso acontecesse talvez a ida a pascoa não fosse uma coisa tão "dolorosa", onde se nota a olhos nus um afastamento dos primos que só se vêem uma vez por ano. beijinhos do Minguitos :)

dani disse...

Momentos como este são verdadeiras pérolas 'nesta parte' da família de tão raros que são.
A partilha de experiências e das histórias da infância acabam por nos aproximar, ainda que momentaneamente. As histórias captam a atenção dos presentes, e a emoção de quem conta e dos intervenientes é tal que ao rir-mos em sintonia, somos por breves instantes uma família unida.
O sorriso inefável e as lágrimas de alegria do meu avô são incomensuráveis.

Minguitos, sem dúvida que aquelas histórias intermináveis sobre pessoas "que moravam não sei onde, e casaram com não sei quem, que tinham não sei o que, e foram não sei para aonde" deviam ser abolidas dos nossos serões.
Para a próxima temos que ser nós a puxar por eles, de certeza que existem histórias hilariantes suficientes para contar e ocuparem os serões até 2099. :p